terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A HISTÓRIA DE DANIELA DA SILVA CAVALCANTI






    A HISTÓRIA DE DANIELA DA SILVA CAVALCANTI

 

Daniel Cavalcanti da Silva, e sua história de vida.
Titulo do livro: Deus e meu Juiz
Deus, família, Patrão e amigos.
Escrito pelo autor, Daniel Cavalcanti da Silva.
Digitação do mesmo
Relato dentro da realidade da vida do próprio autor

                                        APRESENTAÇÃO

Esta obra tem como objetivo, falar um pouco da trajetória de vida do próprio autor, Daniel Cavalcanti Da Silva. Aqui você poderá vê e saber como se deu o começo da vida de Daniel Cavalcanti (EU), como profissional de saúde e aonde ele chegou com este trabalho. Neste sentido, fica uma biografia do autor, para o conhecimento de muitos. E assim a vida deste simples homem passa a ser conhecida em toda a sociedade e mostra como ele é e faz. Também você poderá ver como Daniel Foi inserido na área da saúde e o que ele tem como profissional. Mas, é aqui que Daniel fala do ele sofreu para chegar aqui e fazer o que ele faz hoje, não se esquece de falar sobre os profissionais que lhe ajudou e aqueles que lhe atrapalharam também. Será uma obra única para aqueles que sempre viam Daniel, nas ruas da cidade atendendo em domicilio na garupa de um motoqueiro até que viesse a comprar um carrinho já usado. É aqui que você vai conhecer melhor quem é Daniel de fato e como tudo ocorreu. E assim, posso falar de, Deus, família, patrão e amigos.  O primeiro Capitula, é exclusivo para contar a história de Daniela. Em seguida, vêm outras histórias de vida e de luta.  (Principalmente, de o autor onde passo contar muitas passagens do meu cotidiano)

1. Cap.



Agora vamos ao que mais interessa neste contexto, Deus, família, Patrão, amigos.      
                                       
Com a graça de Deus, aqui estou para contar minha historia espero que gostem... Pois foi escrito para que todos possam sentir como a vida pode ser maravilhosa e também uma forte aliada para as vitorias e a dor, ou seja, Há muitos sorrisos e muitas perdas e lagrimas também.
Em: 8 , de Novembro de 1991, sai da minha terra natal, Pedra- PE, e sem medo de lutar pela vida  não só a minha mais de meus filhos e minha esposa Cecília Mª da silva Cavalcanti. Chegando a Belo Jardim PE, onde moro até os dias atuais, foram muitas lutas e conquistas e nesse vendaval, consegui trabalho no Hospital, regional de Belo Jardim o atual, hospital: Julio Alves de Lira. Em, 10 de Fevereiro de 1992, fui contratado com auxiliar de enfermagem, em 24 de Dezembro de, 1994, fui aprovado em um concurso, e automaticamente, passei a ser efetivo, pelo município, ou seja, pela prefeitura de BELO Jardim. Dia 11de fevereiro do mesmo Ano nasceu minha primeira filha e única; Daniela da Silva Cavalcanti. Foi um dia muito corrido não havia anestesista na cidade e viajamos de ônibus para outra cidade vizinha para que fosse realizada a cesariana em Dona Cecília. Sinceramente, não sabia que isso viesse acontecer, minha filha iria nascer em outra cidade. (Arcoverde-PE).

                    DANIELA NASCE DE UM PARTO CESARIANO

Enquanto nascia a Daniela, em Belo Jardim: Estavam os meus outros dois filhos: O Patrício e Alexandre, filhos do meu primeiro casamento. Os mesmos ficaram com uma amiga que morava conosco, a Joseane. (Aqui deixo Cecília na casa de saúde são Lucas em Arcoverde e volto para Belo Jardim). Deixei uma Auxiliar de enfermagem tomando conta da Cecília após acontecer a Cesariana e fui a Belo Jardim. O que não foi bom para a mesma: A auxiliar pegou o dinheiro e nada fez, nem se quer trocou os panos da cama...
Quando cheguei a Belo Jardim verifiquei tudo e no dia seguinte voltei à casa de Saúde em Arcoverde para levar, Cecília que já estava de alta. Neste mesmo dia seguimos para outra cidade vizinha: Pedra PE. Onde Cecília ficou por 12 dias em casa da sua mãe Terezinha. Daniela sofria de um problema de saúde, Celulite: A sua mama Direita. Automaticamente, partimos para Belo Jardim, onde Daniela ficou internada até o dia 17 de fevereiro, cinco dias depois do teu internamento, no Hospital de Belo Jardim.  Daniela foi transferida para Recife Capital, onde a mesma não foi aceita no hospital de referência na época: Hospital, Maria Lucinda. Nessas alturas já se fazia tarde e tivemos que ir para o hospital do IMIP, onde enfim, Daniela foi vista por uma Medica de plantão. 02/03/1992. Era uma segunda-feira de carnaval. (Antes que Daniela fosse vista pela Medica de plantão daquele dia, eu pedi ao motorista da ambulância que me deixasse perto do Hospital e fosse embora, mais o motorista insistia em ficar me esperando e eu já sabia que não seria fácil voltar naquele dia, e que se o motorista ficasse perto de mim, o hospital não ficaria com Daniel. Assim, o motorista me compreendeu e se foi me deixando com aquela criança quase sem vida e nos meus braços ela nem se quer se mexia).
DANIELA NA RECEPÇÃO DO HOSPITAL, IMIP EM RECIFE-PE.

Eram apenas, 19h23min Do dia, 02 de Março de 1992, quando entrei na recepção do hospital, e educadamente, saudei a recepcionista dando-lhe boa Noite! E em seguida fui perguntando: Aqui há médicos de plantão? Aquela moça me respondeu: só temos medico para atender se for para uma emergência senhor!  Ela de cabes baixo falava em um gesto grosso, ou seja, meio mal educado. Logo coloquei a Daniela em cima da mesa que ela escrevia (o birô) e falei será que esta situação aqui é urgente? Moça, por favor, faça alguma coisa por esta minha filha que não pode mais esperar! Ela olhou para a Daniela e fitou em meus olhos dizendo: Está certo pai, vou levar você até a medica de plantão. Eu ainda meio sem saber o que fazer, respondi: Obrigado jovem. Sai andando atrás daquela jovem sem entender porque agente demorava tanto a chegar até á Medica... Mais enfim chegamos. Quando a Médica olhou para Daniela sem roupas; ficou olhando como se não compreendesse o que estava acontecendo, automaticamente, falei: Doutora, eu estou com minha filha aqui em Recife desde manha e não foi atendida, passei pelo hospital Maria Lucinda mais não foi possível ficar lá, faltava leito. A médica virou-se para mim e me perguntou: Você é o pai desta menina? Eu respondi: sim doutora! Ela olhou nos meus olhos e falou olha eu vou ver se temos como ajudar este mocinha, ela estar muito debilitada precisa ser bem cuidado onde estar à mãe dela? Eu ainda meio atônito com a situação respondi a mãe de ela estar em casa, se recupera de uma cirurgia cesariana. Não pode vir para cá o pai sou eu. A médica colocava o termômetro na axila de Daniela, e falava comigo em um tom, meio sem cor, ou seja, desanimado. Senhor, quantos filhos você tem? Eu respondi filha só esta doutora.  E filhos homens têm três. Ela a medica me deu uma olhada de relance e me falou: Mais, se caso você quiser pode ter mais! É muito jovem ainda... (Logo compreendi que ela estava falando que minha filha não teria como sobreviver a esta situação). Depois, de uma entrevista bem prolongada, Daniela estava internada para: tratamento, pediátrico. Segundo Andar, apto: 4 ( isolamento) Medicação: 5 gotas de Dipirona, se febril, de 6/6 horas.  Anamnese da menor Daniela.
“Menor, em estado Geral, debilitada, febril, pele e mucosas desidratada, Apresentando, celulite necrotizante na mama direita+perca de peso de acordo com o genitor: Daniel Cavalcanti da Silva, a mesma, apresentava: A mama direita com excesso de hormônios e foi submetida a uma drenagem, que veio provocar uma infecção de alto- grau: Pseudômonas. Por este motivo deve ser avaliada pelo cirurgião urgente. Esta menor deverá ser vigiada 24 horas, pois a mesma estar usando sonda nasogástrica e não pode ser alimentada por enquanto, isso até segunda ordem”.
                        
Evidentemente que quando cheguei ao local, que li aquela prescrição fiquei sem entender o porquê de tanta coisa escrita sobre o quadro de Daniela e uma medicação, dessa: Dipirona apenas?Coloquei o termômetro outra vez e tive como resultado: 42 graus. Olhei para minha filha e a despi dizendo vamos minha linda mocinha, dizendo: Quero ver você boa para voltar para nossa casa, sua mãe estar esperando você viu?Falando assim, fui a colocando dentro do pia que tinha na enfermaria e ela ficou lá paradinha, sem se mexer e eu olhando pra ela. Já se fazia tarde, quando olhei para o relógio era 0:1 42hs da manha do dia 03/ 03/1992.

                             DEUS AGINDO NA VIDA DE DANIELA

Ai em mim veio uma vontade enorme de orar, obedecia a Deus, e tirei Daniela da pia cheia de água fria e olhei a temperatura: 38,5.  Coloquei-a no berço e fui me ajoelhando e falava: Meu Deus bem se sabe, que a tua vontade será feita, mais senhor, me dar minha filha sadia e sarada dessa maldade que eu te glorificarei onde eu puder. Sabe meu pai? Eu sei que sou fraco egoísta e pobre mais senhor, não olha os meus defeitos e sim veja minha filha para que eu possa dizer que tu és o Deus que tudo pode. Não duvido do teu poder e da tua sabedoria, mais pai, quando eu saia do hospital onde trabalho, ouvia muitos dizerem que se fosse uma filha deles não a levaria para lugar algum porque esta menina está morta. Só eu acredito que ela sobrevive? Meu senhor amado e tudo poderoso, me mostra uma forma de ver minha filha viva, crescendo do meu lado e a obra quem faz é o senhor... Toma Daniela em teus braços meu Deus, ela é tua filha eu sei.
Quando terminei de orar, fiquei olhando para Daniela e chorei sem que eu sentisse que estava chorando. Correu lagrimas dos meus olhos mais eu não estava chorando. Mais senti uma paz enorme no meu coração angustiado de pai e sorri sozinho dizendo: Glória a Deus! E nessa hora entrou uma auxiliar de enfermagem que me falava assim: Pai fica tranquilo que Deus sabe o que faz! És muito jovem e pode gerar outros filhos a situação da sua filha é muito delicada e precisa de muita sorte! Eu chorei com estas palavras: E logo respondi com as lagrimas nos olhos: Moça pode sair daqui, Deus vai curar a minha filha e sei que ela será uma serva dele; para honra e gloria de Deus.  Ela  me respondeu estar certo pai, eu compreendo você.Ela voltou para seu trabalho e nada mais falou. Pela manhã eu, estava com muita fome e não tinha como ter alguém para olhar para Daniela ai entrou uma enfermeira e disse: Pai eu sei que o senhor não saiu daqui ate agora, vai tomar café que fico olhando atua filha. Eu aceitei a sai Pat tomar café. Quando voltei estava enfermeira olhando para Daniela e me disse pai, ela  estava querendo torara sonda do nariz tome cuidado para ela não fazer isso  está certo? Agora vou para a enfermaria que minha amiga vai tomar café e depois vou embora amanha estou aqui para ver vocês. Eu fiquei calado quando a enfermeira me disse que Daniela estava querendo tirara sonda do Nariz e pensei será que esta enfermeira estava com brincadeiras comigo nem acredito meu Deus! Olhe para Daniela dizendo: Cadê aprendizinha de pai?  Aquela enfermeira tava mentido em minha linda princesa? Daniela abriu os olhos bem devagar e parecia saber que eu estava falando com ela, ai eu chorei quando a vi abrir os olhos, coisa que ela não fazia mais. Dei Glórias a deus e fiquei bobinho e cheio de alegria com o pouco que via naquele momento e que se tornou grande para quem nem se mexia do lugar e nem os dedinhos se mexiam. Agradeci a Deus pelo ocorrido e fiquei muito feliz...
14h21minm Da terça-feira, dia 03/03 Eu estava no isolamento , quando entrou uma enfermeira, cujo nome não se deve citar evitando assim um problema para a instituição. Assim, que a enfermeira entrou no local em que minha filha e eu estávamos senti a vontade de dizer algo mais não sabia o que falar, queria manter em segredo a evolução do quadro de Daniela, mais não tinha como ela iria perceber. Mais para que tudo viesse acontecer como aconteceu, Daniela continuava lá imóvel como se nada tivesse acontecido, e a enfermeira me perguntou: Pai, como estar sua Bebe?  Eu respondi como Deus tem concedido. Ela sorriu e me falou assim: Olha Pai esta mocinha ainda pode surpreender muita gente, tenha coragem que na quinta feira, estar chegando o melhor cirurgião do IMIP: Doutor, Ruy Pereira já ouviu falar dele? Ele tem feito muitas cirurgias aqui e com sucesso. Eu me senti acolhido pela enfermeira e disse lhe: Eu mesmo poderia fazer este Desblidamento na minha filha, você pode me ajudar com o material, enfermeira?  Ela me respondeu: Nossa! Como posso fazer isso Senhor? Este procedimento é coisa para um bom medico e de modo especial que seja um cirurgião como Doutor Ruy aqui agente tem outros mais todos estão fora da capital é carnaval o senhor sabe. Mais o que eu o senhor pensa fazer?  És da área da saúde?  Eu ainda parado no tempo e ligado a Deus lhe respondi dizendo assim: Sou apenas um auxiliar de enfermagem e trabalho em um hospital do interior hospital de Belo Jardim você já o conhece? Não sou um medico mais tem um amigo medico que nunca perdeu um paciente em sala de cirurgia que vai me ajudar no procedimento que deve ser feito em minha filha, me ajude apenas com o material eu falo agra mesmo vamos enfermeira! (Expliquei o que eu deveria fazer e ela me concedeu a hora de fazer o procedimento imediatamente)

DEUS ESTAVA TODO TEMPO LÁ OLHANDO TUDO E NÓS AJUDANDO

Chegando a hora da decisão maior para Daniela e eu. Já era 15h32minminutos Uma tarde de sol e muito calor naquela enfermaria de isolamento. Chegou à enfermeira com o material e agora vamos trabalhar com a ajuda de Deus, assim eu falei e a enfermeira respondeu: Amém...
Coloquei o material sobre o berço com as grades caídas para baixo e fui colocando o material em ordem e pedindo que a enfermeira fosse embora e ela me disse: Não vou fico aqui para te ajudar pai você precisa de alguém lhe auxiliando. ( Deus,  me tocou no coração dizendo: Calma Daniel ! Esta mulher vai colaborar contigo) Eu não questionei  e fui logo colocando Daniela  em posição para o procedimento e fiquei orando ao senhor. E colocando o material em posição de execução falei: Já que você quer me ajudar venha e pegue os bracinhos de Minha filha e segure. A enfermeira obedecia e me dizia olhe pai você tem muita coragem!  Eu continuava calado só em comunhão com Deus. Em cabo de: 01h00minh Já estava terminando o Desblidamento  já tinha as costelas de fora. E partia para o a parte mais séria que seria a do lado direto região, peitoral. Olhei para a enfermeira e ela olhava para mim e nada falava naquela hora tão difícil. Mais, tudo estava dando certo e não desistimos até que terminei o Desblidamento  Daniel continuava imóvel e acredito que Deus tinha feito à anestesia, visto que eu não teria como executar este procedimento sem que fosse com analgesia. Feito o curativo. Terminou o procedimento, trocamos os panos do berço, Daniela continuava no seu canto e Deus trabalhando na causa. Assim, que terminei me deu uma grande vontade de falar algo mais não tinha o que dizer, olhando para o alto e disse? Obrigado meu Deus! Nessa hora, não suportei a alegria sem que fosse me sufocando nas minhas próprias lagrimas. A enfermeira também chorava e me falava: Pai não sabe o que vai acontecer de agora pra frente, mais tenho certeza que este procedimento foi com muito sucesso. Como você mesmo diz: Deus é bom e fiel.
Daniela dormia e nada mudava em seu quadro, eu queria a ver abrir os olhos outra vez e ficar olhando para mim, mais fiquei: calmo esperando ela acordar. A enfermeira fui para seu posto eu fiquei lá com Daniela e sai um ouço para comer algo eu estava com muita fome.
Depois que fiz um lanche voltei e quando entrei no quarto, vi Daniela puxando o braço esquerdo e abrir os olhos, eu chorava como criança e Deus, fez a grande festa naquele momento era um momento de alegria. Era 19h11min, tudo em silencio naquele andar do hospital. Coloquei o termômetro para ver a temperatura de Daniela, resultado  37 5 Agora foi só vitoria amém! 
Quarta-feira do mesmo mês: médico só na quinta feira, Daniel abriu os olhos mexeu com os membros e chora baixinho. Festa ainda estava rolando na cidade, e o povo ainda estava ressacado. Tirei a sonda nasogástrica de Daniela e ela ficou chorando mais alto. Pedi a um Medico que era residente para me arrumar 30 ml de leite materno ele trouxe para mim, e logo agente deu o leite e Daniela e ela queria mais, ele foi buscar mais 60 ml, ela tomou e ficou de olhos abertos e chorando o que seria que ela quer? Indagou o medico. Ele saiu todo contente e trouxe mais 80 ml para poder Daniela ficar mais tranquila mais para só dar este 80 ml três horas depois.

O MÉDICO QUESTIONA NA HORA DA VISITA A DANIELA

Hora de visita medica e rotina de enfermagem, entra Doutor, Ruy Pereira, olha o prontuário e pergunta: Quem foi o cirurgião que realizou este Desblidamento e não deixou nada prescrito? Eu fiquei olhando para o Medico e lhe perguntei o que acontece Doutor?  O procedimento foi errado?  Ele me respondeu não foi errado só não tem nada escrito aqui no prontuário. O senhor é o que dessa criança? Eu respondo no ato: sou pai dela.  Certo mais você estava aqui quando foi feito o procedimento? Respondi sim eu estava e sei o que aconteceu aqui, fui eu quem fez o procedimento, ou seja, o Desblidamento Dr.
O médico, respondeu dizendo assim, o senhor não pode realizar este tipo de procedimento, este procedimento é algo muito sério para ser feito por um auxiliar de enfermagem. Eu respondi está certo Doutor, o senhor tem toda razão, mais me fale se não tinha medico eu deveria ter deixando minha apodrecer mais do que já estava?  Eu sei que medico não sou mais vi minhas carnes se desmanchando e apodrecendo a nada minuto, minha filha  é minha vida  carne de minha carne e muito indefesa, o senhor em meu lugar nau teria feito o mesmo que eu ? O médico, olhou para a enfermeira e disse, pode levar a menina para sala de cirurgia a preparem que chegou: em pouco tempo, para realizar o enxerto. Eu dentro de mim gritava de alegria mais continuava em silencio, o Doutor, me falou olhe, não faça mais isso você pode ter problemas.  A enfermeira olhava para mim a nada falava mais ela estava comigo acredito que ela teve medo que eu a citasse e até falasse que me ajudou a cuidar de Daniela com o procedimento.  Deus acompanha Daniela para sala de cirurgia, em pouco tempo chega à menina já feita o enxerto, e dormia bem.
Dia seguinte, Daniela, já tinha alimentação, liberada pelo hospital e era leite materno. (O banco de leite materno era sua mãe de leite). Daniel tomava 30 ml, e chorava por mais, foi aumentado o volume de leite, peso de Daniel: 1, 300g ela nasceu com 3,600k mais a doença  lhe tirou  quase tudo, era pele e osso apenas. Tudo agora era vitoria, deixei Daniela com uma moça que arrumei para lhe cuidar junto a mim, e sai para telefonar para os amigos. Eu tinha 5 ( cinco mil) mil cruzeiros, comprei todo de ficha de telefone e comecei a falar com todos os amigos pedindo ajuda para Daniela.

O TELEFONE SE TRANSFORMOU EM MEU MELHOR COLEGA PARA LOCALIZAR QUEM EU PRECISAVA. 

O primeiro telefonema foi para um amigo chamado Lemuel este me deu o salário dele do mês. Em seguida liguei para outro amigo irmão de Lemuel, Israel filho. Nesta época ele era Deputado estadual, fui até a assembleia dos deputados onde ele se encontrava. Ele me ajudou com um pouquinho também. Sai ligando para todo mundo que eu conheci a e achava que poderá me ajudar.
Eu tinha assinado uma promissória onde falava que eu podia pagar a medicação. Esta medicação  importada da Alemanha. E o hospital não disponibilizava da mesma. Sem problemas! Consegui pagar a moça que cuidava de Daniela enquanto eu buscava recursos fora para ajudar e chegar a tempo com este dinheiro. (O orelhão era meu aconchego e meu aliado na busca constante do estar de Daniela e sua cura total) Cinco dias depois, da cirurgia aconteceu o não esperado: quando a enfermeira foi retirar o curativo, trouxe com o curativo, o enxerto.  Isso foi um momento de compreensão de minha parte, eu senti que era a hora de ter coragem e seguir em frente com fé, esquecer-se do ocorrido naquele momento. A enfermeira olhou para mim e disse-me: Pai me perdoe não foi porque eu quis! Eu só respondi não se preocupe porque Deus estar na questão. Imediatamente, Daniela foi preparada para outro enxerto. Apesar de Daniela ter pouco peso ela tinha pele e o que se precisava era de pele mesmo, e foi feito um novo enxerto e ficou tudo bem. A partir daí, Daniela só progredia a cada dia, e cada vez ficava mais gordinha, chorava esperando a hora de receber o leite, a fome tomava conta dela. Pois, ela nem dormia direito, esperando a próxima mamadeira de leite. Cecília que esteve todo este tempo junto a sua filha, ou seja, a nossa filha, sabia tudo como deveria ser a partir do momento que agente deixasse o hospital.

DEUS FEZ A OBRA COMPLETA, ME ENTREGOU DANIELA VIVA E COM SAÚDE.

Em resumo, foram 45 dias internada, a mais deixou o hospital do IMIP, já como uma menina normal de peso e tamanho normal para o seu tamanho. Só podemos agradecer a Deus e todos os profissionais que se preocuparam com minha filha e cuidaram dela como se fosse alguém da família obrigado a todos que fazem o hospital, do IMIP. EM RECIFE-PE. De modo especial aos médicos, enfermeiras, técnicos de enfermagem e auxiliares. Mais todos foram bons conosco desde em que entramos no hospital. Foram 66 dias de vida e Daniela já batia Recorde de tão forte ela era dura na queda. 

2. Cap.

VOLTANDO A MINHA VIDA NORMAL NO TRABALHO EM BELO JARDIM-PE

Durante todo tempo em que fiquei acompanhado minha filha no IMIP, recebia meu salário normal. Fui bem acolhido pelos colegas de trabalho e direção do hospital na época eram Dr. Abílio e Geane gorete. Diretor e vice- diretor do Hospital.
Comecei trabalhando em todos os setores do hospital, nesta época a urgência era o meu fraco. Cheguei a trabalhar até 72 horas consecutivas para conseguir organizar a situação. Era um tempo em que se trabalhava e ganhava por tudo o que era feito, o diretor do hospital pagava por tudo que era feito e como um simples auxiliar em enfermagem, foi à época que mais ganhei dinheiro.
1993 Trabalhei muito para poder estudar e ao mesmo tempo assistir a família...
1994, mês de fevereiro: fui aprovado no concurso publico pelo município.
17/07/1994, minha primeira formatura com auxiliar em enfermagem pelo centro formador de Pernambuco. Continue a trabalhar, no mesmo hospital de Belo Jardim, e tirava plantão de quem quisesse me pagar plantão. Para poder pagar meus estudos que estavam atrasados e eu queria-me regularizar com o CORÉN de Pernambuco. 
1995 terminei de concluir o 1 grau, dando entrada no: 2 graus, em são Paulo. Pela 19ª Delegacia de ensino zona Sul de são Paulo- são Paulo Capital.
1996 Realizei a primeira etapa de seleção de provas em Caruaru- PE, sendo aprovado em três disciplinas: Matemática, geografia, historia e português. Do: 2º grau. 
Em, 29/12/1996, deixei Belo Jardim e sai com a família para morar em Pedra minha terra natal. Continue prestando serviços em Belo Jardim e morando em Pedra PE.
1º De Janeiro de 1997, assumi em Pedra, no governo de José Tenório Vaz (Zeca Vaz) Comecei como, chefe de divisão de saúde, pouco tempo depois, coordenador de Farmácia. 
1998 Passaram a diretor administrativo, em pouco tempo Diretor Geral do hospital, Justino Alves Bezerra. Continue trabalhando desde a farmácia até a direção do Hospital.  Neste período, também trabalhava como parteiro em Inajá PE junto a Dr. Fernando Vaz.   Também dava plantão em Capoeiras- PE. E como parteiro e também dava suporte na urgência com Dr. Fernando Vaz. 
Neste mesmo ano, fui para são Paulo onde terminei o segundo Grau. Saindo de lá pronto para terminar o curso de técnico em enfermagem na Paraíba. Pela secretaria de saúde de João pessoa – PB.
Observação: em breve terei mais para você ler e ver como ávida é interessante. ( Cavalcanti Daniel,2013).
Falar sobre mim, não é difícil uma vez que me conheço.
Sou Casado, tenho 5 filhos, um adotivo e 4 de sangue. 10 netos lindos, e uma para chegar: Beatriz. Nasci em cidade pequena no interior de Pernambuco. Moro em belo jardim uma cidade maior, trabalho e estudo. Sou Técnico em enfermagem, capacitado em tratamento de feridas. Na cidade de Belo Jardim –PE. 
Também, termino neste fim de ano a faculdade em serviço Social. Consigo viver em harmonia com a vida e o povo. Busco algo novo para mim e a sociedade como um todo. Ano que vem concluo a pós-graduação em Psicanálise Clinica.
---Trabalhei na roça. Até os 18 Anos de idade: casei aos 17 anos, foi divorciado do primeiro casamento, e fiquei com a tutela dos meus dois filhos. Voltei a me casar aos 23 Anos, a mulher faleceu , vitima de Câncer. Ficou um filho, este morava com os avos maternos, mais tomei conta dele. E hoje já é formada em enfermagem, pós-graduação duas. Casei-me pela ultima vez. Há 24 anos, e vivo até hoje com a mesma esposa, tenho uma filha com ela, e esta filha termina a faculdade em enfermagem no este ano de 2012. Passei toda a minha vida lutando para ter uma família, e consegui, todos estudavam e eu só trabalhava para ajudar meus filhos, agora estou investindo em mim, quem sabe há um espaço para mim onde Deus sabe só ele sabe. Tenho 52 anos, amo trabalhar, sou muito caseiro e gosto muito de ler, ouvir musica de modo especial: instrumental. Estou na fase final de um livro onde falo da trajetória da minha vida. Tenho outro material já bem organizado que vai ser outro livro, onde falo de política e da sociedade e seus projetos. Estudos, família trabalhos e minha luta na profissão: saúde e patrão, amigos e amigas, ação e vitorias perseguição e amor. 
Conhecer a minha pessoa não nada difícil, difícil é me encontrar em casa, pois, além de trabalhar bastante tem que ter tempo para os estudos. Mas, se tratando de colaborar com alguém na minha área, isso já é realmente fácil, deixo tudo a vou ver se posso ajudar. Conte comigo obrigado! 
. Histórico escolar: O complemento do primeiro (1º) grau e o segundo grau (2º) instituto Independência, São Paulo, zona Sul- SP.
Curso superior em serviço Social, pela Faculdade luterana no Brasil (ULBRA). Pós-graduação: FACULDADE UNIVERSAL, MATINHO LUTERO (UNIT) CURSO: Psicanálise Clinica.
Atualmente, moro em Piranhas- AL.
Aguardo uma vaga para trabalhar e poder dar continuidade aos meus trabalhos. Contanto que quem se interessar pelos meus serviços pense em cuidar das pessoas e lhes dar apoio no que se refere à saúde e direitos de ser gente... (Cavalcanti Daniel, 2013).  

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